Um breve resumo:
Insubmergível diziam os jornais da época. Assim foi o lançamento do Titanic, em 10 de abril de 1912, quando o navio realizou sua viagem inaugural de Southampton (Inglaterra) rumo a Nova Iorque. Considerado o símbolo da tecnologia do século XX, o Titanic batia todos os outros grandes barcos dos anos 20 com seu luxo e estrutura. Media 270 metros de comprimento, tinha, entre outras coisas, campos de squash, piscina, sala escura para fotógrafos e elevadores. O barco estava equipado, também, com o sistema Marconi, a mais nova forma de comunicação sem-fios da época.
O navio zarpou com 2.227 pessoas a bordo entre homens, mulheres e crianças, sob o comando do experiente capitão Edward J. Smith, que realizaria sua última viagem antes de se reformar. Os passageiros da terceira classe eram, na maioria, imigrantes que iam para a América em busca de uma chance de trabalho ou fugindo de um passado difícil em seus países.
A viagem transcorreu calma durante os quatro dias. Mesmo recebendo avisos de outros navios sobre a existência de icebergs pelo caminho, o capitão Smith não se importou e dizia que o navio era grande demais para ser abatido por um iceberg. A embarcação continuou navegando em sua velocidade máxima porque, além de ser chamado o mais luxuoso e indestrutível navio existente, os construtores queriam também que ele fosse considerado o mais rápido. Para tanto, deveria alcançar Nova Iorque em menos de uma semana, tempo previsto para a chegada.
Na noite do dia 14 de abril, o comandante Smith já tinha ido dormir e pedira ao 1º oficial, William Murdoch, que assumisse o seu posto e o avisasse de qualquer imprevisto que ocorresse. Por volta de 23h40, o sino do cesto dos vigias tocou três vezes, indicando que algo estava no caminho do Titanic. Murdoch conseguiu ver que surgia à frente do navio uma massa escura de gelo. A ordem foi que se virasse ao máximo a estibordo e se fizesse marcha à ré a toda potência. Entretanto, a medida não foi suficiente para evitar o encontro entre o barco e o iceberg. Parte da massa de gelo arranhou o casco da embarcação sob a linha de água, abrindo um rasgo com mais de 90 metros em seis compartimentos estanques da proa, que foram invadidos pela água.
Um dos construtores do Titanic, Thomas Andrews, que estava à bordo, calculou os estragos causados pelo choque e constatou que o navio tinha duas horas antes de afundar totalmente. Com a inclinação do navio, todos os compartimentos foram tomados pela água, tornando o naufrágio uma certeza matemática e inevitável. O capitão Smith ordenou aos radiotelegrafistas o envio de mensagens de socorro e iniciou os preparativos para que os passageiros abandonassem o navio nos barcos de salvamento. Entretanto, haviam apenas 20 botes que, em sua capacidade máxima, poderiam levar 1.178 pessoas. O número de botes não foi maior porque os proprietários julgavam que colocar mais deles comprometeria a beleza e o conforto do Titanic.
O desespero de tentar se salvar fez com que os primeiros botes saíssem sem a sua capacidade total. Ao final, apenas 705 passageiros conseguiram se salvar. Às 2h20 da manhã do dia 15 de abril, o Titanic submergiu completamente. Os sobreviventes foram resgatados pelo navio Carpathia.
Como um navio insubmergível, construído com a mais alta tecnologia da época, pôde sucumbir nas águas do Atlântico Norte?
Há diversas justificativas para a catástrofe como as condições desfavoráveis do tempo e os defeitos no design e na construção do navio. A visibilidade foi prejudicada pelo rigoroso frio do inverno de 1912 e pela calmaria dos mares polares. Além disso, a falha de nenhum vigia possuir binóculos a bordo, a capacidade da água passar facilmente de um compartimento ao outro, a fragilidade do aço utilizado na construção.
Outros motivos salientados pelos historiadores foram o despreparo da tripulação em situações de risco, a falta de testes do navio em sua velocidade máxima e o fato de os operadores do rádio de transmissão ignorarem os avisos de outros barcos sobre a existência de geleiras no caminho.
Lições espirituais do Titanic
"Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR!" (Jeremias 17.5)
Como disse anteriormente muitos estudos, hipóteses e discussões foram feitas sobre este acidente. Por isso quero fazer aqui uma analogia espiritual. Imaginemos o Titanic como sendo nossa vida. Entendemos que ela precisa estar baseada em Cristo. O homem é falho e portanto não devemos depositar nossa confiança inteiramente nele. Muitos acreditaram que o navio "nem Deus afundaria" pois baseavam-se na sabedoria dos engenheiros que o projetaram. Mas, bastou um obstáculo no caminho e tudo foi literalmente por água abaixo.
"Uns confiam em carros e outros em cavalos, mas nós faremos menção do nome do SENHOR nosso Deus." (Salmos 20:7)

"...se o SENHOR não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela." (Salmos 127:1)
"Habitarei no teu tabernáculo para sempre; abrigar-me-ei no esconderijo das tuas asas. "(Salmos 61.4)
O mar estava calmo, acharam que os vigias da torre não precisavam de binóculos. Para que se preocupar se nada pararia aquele gigante dos mares? Na nossa vida espiritual precisamos tomar cuidado com a calmaria. Quando tudo está calmo a tendência é relaxarmos, baixarmos a guarda. É nesta hora que o Diabo nosso adversário aproveita para tentar nos destruir. Ele aproveita o fato de estarmos desapercebidos para colocar obstáculos na caminhada.

A batida no Iceberg foi inevitável, agora em questão de duas horas afundariam. E para piorar alguém achou que o navio ficaria muito feio e não colocaram botes salva-vidas suficientes. Na nossa vida espiritual não devemos nos preocupar com a aparência exterior, o importante são os frutos produzidos. Na hora do naufrágio, ninguém olhou para o Titanic, se estava feio ou bonito, cada um queria se salvar. Neste momento os botes seriam mais importantes. Talvez alguém da sua familia, amigos ou do seu trabalho achem você incoveniente por ser um cristão e falar das coisas de Deus para eles. Mas, tenha certeza que quando precisarem ouvir palavras de consolo é a você que procurarão.
Deus é o meu rochedo, nele confiarei; o meu escudo, e a força da minha salvação, o meu alto retiro, e o meu refúgio. O meu Salvador, da violência me salvas. (2 Samuel 22.3)
Sem mais, fiquem na Paz!
E continuamos vendo o erro cometido no Titanic sendo repetido, eles estão com um projeto mais audacioso ainda, não conseguem entender que o homem mais inteligente do mundo não chega nem perto da sabedoria de DEUS, e tem mais, quando tentaram construir a Torre de babel DEUS impediu, e tornará a fazer em todos os projetos que o homem se considerar autonomo, SOBERANIA é inegociável, graça e paz meu irmão.
ResponderExcluirCONCORDO, E FICO PENSANDO O QUE SERÁ DESSE POVO,QUE TUDO PODE; POIS NÓS CONHECEMOS A SOBERANIA DE DEUS E O POVO QUE ACHA QUE A FORÇA O DINHEIRO COMPRA TUDO,CONSTRUIR CIDADES DENTRO DO MAR,ONDE O DINHEIRO COMPRA TUDO....AI DE NÓS SE NÃO ESTIVER JUNTO DO SENHOR. ESPERAR PARA VER, A ORRIVEL COISA ESTAR DEBAIXO DA MÃO DO DEUS TODO PODEROSO.
ResponderExcluirIrmão Luiz,
ResponderExcluirtemos que sempre colocar Deus na frente de tudo. Realmente a Soberania Dele é inegociável.
Um abraço!
Anonimo,
ResponderExcluirO homem é limitado, mas não quer reconhecer isto. Nosso Deus é ilimitado. Todos nossos projetos precisam passar por Ele e assim seremos abençoados.
Fique na Paz!
Um abraço!