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O ÚNICO DEUS DO TROVÃO!





Se houvesse uma competição mundial para descobrir quem é o maior Deus do trovão com certeza haveria dezenas de candidatos na disputa, a exemplo de Thor da mitologia nórdica, Zeus da mitologia grega e Taranus da mitologia gaulesa. Em muitas civilizações primitivas, o deus que controlava essa força da natureza era geralmente considerado como o ser supremo ou como um dos mais poderosos
do panteão. A importância dele também decorria da necessidade que o povo tinha em relação à incidência das chuvas, já que a prática da agricultura era um dos principais meios de sobrevivência da população.

A grosso modo é preciso distinguir o relâmpago, o trovão e o raio: O primeiro é a visualização da luz do raio, o segundo é o estrondo causado pelo raio e o terceiro é a descarga elétrica produzida dentro das nuvens, entre duas nuvens, entre nuvens e o ar e entre nuvens e o solo. Se o significado da palavra “trovão” fosse levado ao pé da letra, os “deuses” seriam inofensivos em virtude de só fazerem barulho.

No livro de Êxodo 19:26 é relatado que Deus apareceu ao seu povo acobertado por uma nuvem espessa (densa) e que ocorreram relâmpagos e trovões. O Senhor estabeleceu um limite para que o povo não se aproximasse dele sob pena de caírem mortos. Nem mesmo Arão e Moisés, os únicos que tiveram a autorização de estarem mais próximos à nuvem conseguiram enxergar o Senhor dentro dela. De lá o Criador do universo ditou as regras que deveriam ser obedecidas pelos israelitas. No livro de Apocalipse 4:5 é mostrado os mesmos fenômenos da natureza, o que confirma essa habilidade de DEUS.

Um fato que chama a atenção foi o ocorrido com Nadabe e Abiu, dois sacerdotes responsáveis pelo trabalho no Templo e que não estavam levando a sério as suas obrigações: “E os filhos de Arão, Nadabe e Abiú, tomaram cada um o seu incensário e puseram neles fogo, e colocaram incenso sobre ele, e ofereceram fogo estranho perante o SENHOR, o que não lhes ordenara. Então saiu fogo de diante do Senhor e os consumiu; e morreram perante o Senhor. (Levítico 10:1-2)”. Os sacerdotes foram mortos, mas as suas túnicas continuaram intactas. Um renomado especialista do assunto oferece sua opinião sobre o caso:

“foi provavelmente algo como a descarga elétrica de um relâmpago em vez de um grande incêndio, visto que suas túnicas não foram destruídas, mas transformadas em mortalhas”

Houve um momento bíblico em que ocorreu um confronto de deuses: Baal contra Deus. O rei Acabe constituiu como esposa a rainha fenícia Jezabel, contrariando a determinação divina que proibia o casamento dos israelitas com os estrangeiros. O resultado dessa união gerou a idolatria ao deus Baal desencadeando uma prostituição espiritual:

“A palavra Baal significa senhor, possuidor ou marido. Ela era empregada como título de diversas divindades locais espalhadas por Canaã. Em cada localidade havia um Baal, um “senhor”, por isso aparece muitas vezes, na Bíblia, em sua forma plural, baalins, (no original: be‘alim) além de aparecer precedendo um nome próprio como: Baal-Peor, Baal-Zefon e outros, descrevendo uma certa divindade relacionada com o local. Com o passar do tempo, porém, a palavra foi se tornando o nome próprio utilizado para o grande deus da fertilidade dos cananeus. Este Baal principal, que acabou assumindo o título geral como seu nome próprio, era o deus Hadade, considerado o filho mais velho de El e Asera. Era ele quem, na mitologia canaanita, governava os deuses e controlava os céus e a terra, sendo o responsável pelas chuvas, tempestades e, consequentemente, pela fertilidade e vegetação.” [2]

A rainha Jezabel mandou matar os profetas do Senhor (1 Reis 18:4) para criar um monopólio de adoração a Baal. O profeta Elias, ao perceber os intentos malignos da megera, orou a Deus para que não chovesse por três anos e seis meses (1 Reis 17:1 – Tiago 5:17-18). E por qual motivo Baal não trouxe chuva nesse período se era tão poderoso? A resposta é encontrada na própria história da religião cananéia: Existia uma crença de que os graves problemas enfrentados pelos adoradores eram decorrentes da MORTE de Baal. Era preciso ressuscitá-lo para que ele voltasse a ajudar o seu povo:

“A morte e a ressurreição de Baal eram aspectos importantes da religião de Canaã. Isto correspondia à morte e ressurreição da natureza. Pensava-se que as forças da natureza seriam reativadas por meio dos rituais praticados pelos adoradores. Rituais estes que envolviam relações homossexuais, prostituição sagrada e outras práticas orgíacas.”

Elias propôs um desafio aos adoradores de Baal: O Deus que conseguisse queimar o sacrifício apresentado seria reconhecido como único a ser adorado. Os sacerdotes de Baal tentaram ressuscitá-lo com seus rituais bizarros, mas não obtiveram êxito. Quando foi a vez de Elias ele orou a Deus e um fogo desceu do céu queimando tudo!! (1 Reis 18:38).

Uma descarga elétrica é capaz de gerar incêndios o que corrobora com o texto bíblico. Ademais, é importante mencionar outros detalhes:

“A intensidade típica de um raio é de 30 mil ampères, cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico”, diz Osmar Pinto Junior, coordenador do Grupo de Eletricidade Atmosférica do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) (…) Em todos os casos, sempre há possibilidade de queimaduras que podem ser até de terceiro grau, segundo Oliveira. “A corrente elétrica passa por todo o tecido e gera calor, queimando a pele.”

Em outro episódio bíblico foi registrado que o profeta Elias por DUAS vezes pediu a Deus para que descesse “fogo” do céu para queimar um grupo de soldados (2 Reis 1:10-12). Até mesmo o apostolo do amor (João) era chamado de Boanerges (Filho do trovão) em virtude de sua natureza explosiva (Marcos 3:17). O mesmo chegou a pedir a Jesus para que “fogo” do céu descesse para consumir os samaritanos que se recusaram a arranjar pousada para eles (Lucas 9:54).

Na verdade, tudo foi criado por DEUS e para DEUS (Colossenses 1:16). Entretanto, não se pode negar que o controle dos raios é uma característica bastante utilizada por ele. Além disso, nenhum outro “deus” possui o mesmo grau de importância e nem a mesma quantidade de fiéis igual ao Todo Poderoso. O Criador é o mesmo de ontem, hoje e sempre, pois ele é o Alfa e o Ômega, o principio e o fim (Apocalipse 1:8)

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